quarta-feira, 11 de setembro de 2013

3ª Parada Pedagógica

        No dia 27 de agosto estiveram reunidos os docentes e administradores da escola  para tratar de ações sobre o andamento da unidade. Foram tratados assuntos como
- o desfile de 7 de setembro;
- funcionamento do período integral e da escola como um todo(regimento e termos de compromisso);
- show de talentos dia 13/09;
- planejamento de professores;
- atividades extra-curricular (filmes, sala informatizada, videos, lousa digital).
      Também foi debatido o texto "Possíveis causas da indisciplina na sala de aula e na escola", e encerrou-se com a exibição do filme "Como Estrelas da Terra".

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

EXPOSIÇÃO DAS OBRAS: “MITOLOGIA MARINHA” DE FRANKLIN CASCAES

            Aconteceu no dia 12 de agosto de 2013, nas dependências da Escola Básica Municipal Alexandre Pfeiffer, a exposição das obras: “Mitologia Marinha” de Franklin Cascaes, promovida pelo SESC/SBS em parceria com esta Unidade. Para essa exposição contamos com a mediação e a intervenção da Professora de Artes, Silene Xavier Rosa de Sousa, que com dedicação e competência conduziu os trabalhos deste grande artista catarinense em nossa Escola.
É através dos traços e das linhas de Franklin Joaquim Cascaes que o descobrimos, um homem apaixonado pela poética Ilha de Santa Catarina. Nasceu no dia 16 de outubro de 1908 em Itaguaçu. Com sua morte, em 1983, nossa sociedade perde um de seus mais criativos artistas populares.
            Sua obra possui um caráter sui generis, pois Cascaes pode ser caracterizado tanto como um pesquisador das coisas da terra, um “registrador cultural”, comprometido com o seu mundo e o seu tempo.
            No conjunto, a sua obra – esculturas, desenhos e registros escritos – expressa preocupação relacionada às conseqüências trazidas pela “Madame Modernidade”, que com o seu lado avassalador, ameaçava transformar o cotidiano daquelas comunidades que ele tanto conhecia e amava. Era uma ameaça, segundo seu ponto de vista, para com as coisas do passado, com a tradição.
            Cascaes vivencia na sua obra, as práticas culturais de seu tempo, além de registrar suas lembranças desde criança sobre as histórias, algumas fantásticas, descreve costumes da época, como o de trabalhadores que ganhavam por jornada de serviço prestado, os quais eram denominados “jornaleiros”.
            As conversas dos jornaleiros abrangiam não só o mundo conhecido, como as receitas  culinárias e as cantorias de trabalho, mas enveredavam rumo ao mundo sobrenatural e fantástico, como personagens como o curupira, boitatás e bruxas.
            É na infância que demonstra aptidão no manejo da cerâmica, com a elaboração de pequenos bonecos. O desejo de ser artista é despertado na adolescência.
            Por volta de 1953, na Semana Santa, ao esculpir figuras bíblicas nas areias das suas tão encantadas praias, é que seu talento é reconhecido pelo Diretor da Escola Industrial, Cid Rocha Amaral.
            Com o passar dos anos crescia seu desejo de retratar todas as experiências de sua infância. Em 1946, já casado com Elizabeth Pavan Cascaes, o artista inicia seu trabalho de recopilação das coisas da nossa cultura, contanto sempre com a presença de sua esposa que segundo ele o auxiliava o quanto pode.
            Os materiais utilizados na sua obra foram distintos, folhas avulsas, blocos e cadernos de anotações, onde elaborava seus desenhos que ora retratavam os motivos pesquisados, produzidos a grafite, esferográfica ou mesmo manquim. Tais registros também eram configurados em argila ou gesso.
            Quanto aos desenhos, estes partiam de estudos quase sempre o grafite, permitindo hoje conhecer a gênese de uma obra, as etapas implicadas neste processo.
            Os temas abordados por Cascaes são tão diversos, tratando de questões cotidianas que dizem respeito à sobrevivência das pequenas comunidades, como os registros das farinhadas, pescarias e receitas culinárias, até temas transcendentais, de natureza profundamente religiosa ou de ordem mitológica, como as procissões ou os causos de embruxamento.
            Sobre Franklin Joaquim Cascaes muito se tem falado sem, no entanto, existir um consenso. Ora o chamam de artista, ora de pesquisador ou de cientista, ou organizador de nossa cultura popular. Alguns o tratam como um mito, um bruxo ou um folclorista. Para nós o adequado é trata-lo como sintetizador de uma cultura, que vivenciou e registrou de maneira ímpar.
             Esta exposição promovida pelo SESC é uma relevante ação cultural, com abrangência estadual, tendo em vista sua itinerância pelo Estado de Santa Catarina. Oportuniza ao Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral da Universidade Federal de Santa Catarina levar à sociedade catarinense parte do seu patrimônio cultural.
            A Coleção “Professora Elizabeth Pavan Cascaes” foi doada em vida pelo artista, no ano de 1981. O Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral desde então tem sob sua responsabilidade a guarda e preservação deste acervo.
            Quanto à apreciação estética desta exposição, permite que sejamos arrebatados por um mundo mágico e surreal, habitados por seres risonhos que uma vez mais revelam o homem, vinculado à natureza, singelo e preocupado com o “planeta terráqueo” como Franklin Joaquim Cascaes costumava chamar o planeta terra.




quinta-feira, 20 de junho de 2013

palestra dia 18/06

 No último dia 18, o nono ano da nossa escola teve a oportunidade de participar da palestra "Compreender para Prevenir" brilhantemente ministrada por dois membros da APAE. O evento contou com a presença ilustre de nossa secretária de educação que abrilhantou mais este evento e pode acompanhar algumas das atividades da escola.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

  Esta é a mais nova classificada para a próxima fase do Concurso Municipal de Oratória nas Escolas. Bianca do nono ano, representa muito bem a nossa escola em mais uma edição do concurso. Está de parabéns por mais esta conquista, juntamente com os professores Fábio, Mônica e Fabiane que não mediram esforços para chegar até aqui.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Trabalho em equipe


Reinício dos semeadores




Desde o Início do ano letivo vem sendo desenvolvido a algum tempo por educadores e educandos o projeto “SEMEADORES” . O projeto tem como coordenador o Sr. Ernesto Clovis da Silva, Fábio Luiz Aguiar (Especialista), o diretor da unidade Arlei David Silveira Bubniak bem como toda equipe da unidade escolar onde auxiliam na horta escolar e também na preparação da terra, plantio e colheita, que vem contribuir com a alimentação escolar e a busca por uma alimentação saudável , pois a escola esta preocupada com práticas que melhorem a qualidade de vida da comunidade.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Contação de Histórias


A Escola Básica Municipal Alexandre Pfeiffer promoveu no dia 18 de abril de 2013, um dia de “Contação de História” voltado aos alunos da Pré-escola ao 6º Ano, em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil. O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato. “Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário. O Evento, em nossa Unidade Escolar, foi coordenado pela professora do 1º Ano, Elaine Morriesen, que organizou e preparou a Sala de Leitura para que a apresentação ocorresse da melhor forma possível. Para este momento especial, foi convidada a professora Lígia Morriesen do Departamento de Programas e Projetos da Secretaria Municipal. de Educação, que dramatizou a História: “A Velhinha Que Dava Nome às Coisas”, de autoria de Cynthia Rylant


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Marcinha

Nunca fora narciso
e um dia
sonhou que era muito linda
linda. Linda.

Quando acordou,
se viu sorrindo
(banhada em estrelas)
e nunca mais parou...

Anos depois
descobriu que o bonito do sonho
e da vida
era que sorria sempre,
mesmo quando tinha direito de chorar.

Aí, Marcinha chorou
de emoção.

 Osvaldo Duarte. Abri, abriste, abreu.)

quinta-feira, 21 de março de 2013

Dia Internacional contra a Discriminação Racial - 21 de março

No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.

No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. 

O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o seguinte:

"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública" 

O racismo se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, mas sobretudo negros. No Brasil, onde os negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um tema delicado. 

Para Paulo Romeu Ramos, do Grupo Afro-Sul, as novas gerações já têm uma visão mais aberta em relação ao tema. “As pessoas mudaram, o que falta mudar são as tradições e as ações governamentais”, afirma Paulo. O Grupo Afro-Sul é uma ONG de Porto Alegre, que promove a cultura negra em todos os seus aspectos. 

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – em seu relatório anual, "para conseguir romper o preconceito racial, o movimento negro brasileiro precisa criar alianças e falar para todo o país, inclusive para os brancos. Essa é a única maneira de mudar uma mentalidade forjada durante quase cinco séculos de discriminação”. 

Aproveite esta data para refletir: você tem ou já teve atitudes racistas?



fonte: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/pwdtcomemorativas/default.php?reg=3&p_secao=59

sexta-feira, 8 de março de 2013

SÁBADO DA FAMÍLIA


Foi um chamado urgente que algumas famílias atenderam e se dispuseram a doar seu sábado a tarde para dar início a nossa tão especial horta deste ano.
Em nome da comunidade escolar agradecemos de coração a este ato de coragem e solidariedade.
" A gratidão de quem recebe um benefício e sempre menor que o prazer daquele que o faz" Machado de Assis


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Estar vivo


Estar vivo é estar em conflito permanente,
produzindo dúvidas, certezas questionáveis.
Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.

Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens
são nossos desejos de vida e morte.

Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente,
através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,
outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar.

Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente
da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa,
da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecermos vivos... fazendo Educação.

Madalena Freire