ALEXANDRE PFEIFFER foi filho de Francisco Pfeiffer e Maria klinger Pfeiffer, tendo nascido no dia 03 de fevereiro de 1916, em São Bento do Sul. Ele fez seus primeiros estudos nas Escolas Reunidas São Bento da Vila, em 1927 transformadas no Grupo Escolar Orestes Guimarães, integrando a primeira turma de alunos da Escola Complementar anexa aquele Grupo Escolar e concluindo o curso em dezembro de 1930.
Durante os dois anos seguintes estudou Contabilidade e Legislação Mercantil com o Professor particular Hugo Fischer, prestando, a seguir exame na Academia Superior de Comércio do Paraná em Curitiba, obtendo a aprovação, com o correspondente diploma registrado sob o número 33.221 na Divisão de Ensino Comercial do Departamento de educação do Ministério da Educação e Saúde (a fls 52 do livro 86), em 2 de setembro de 1933, e registro nº 0070 no Conselho Regional de Contabilidade em Santa Catarina, Florianópolis, livro 1 fls 2, em 13 de junho de 1947.
Devidamente habilitado, trabalhou na firma Buschle Irmãos Ltda, por superior a 40 anos, a maior parte do tempo na função de contabilista e chefe de escritório, considerado sob sua orientação, ”berço e aprendizado de muitos São-bentenses bem sucedidos da atualidade”, no dizer do “Empresário do ano de 1999”, senhor Álvaro Weiss (Evolução nº 509, de 12/11/99). Depois foi gerente “de fato’’ da firma, até a sua saída no começo da década de 70”.
Sócio e diretor financeiro da São Bento Automóveis Ltda (Bentauto), de outubro /1971 a agosto /1983.
Na década de 60 fez um curso de jornalismo com professor particular. Mais tarde, outros cursos, dentre os quais o de Vendas o de Recursos Humanos e Administração Financeira. Autodidata ávido e incansável, foi aprimorando seus conhecimentos sem cessar.
Na qualidade de Redator-chefe do Seminário local “Tribuna da Serra”, acompanhou por muitos anos os grandes eventos que fizeram a história do município, e como Sócio Honorário do Lions Clube de São Bento do Sul, alimentou, com fervor o ideal de servir. Assim procedeu em todos os ramos de atividade a que esteve ligado: no comércio, na indústria, no jornalismo e nos movimentos comunitários, prestando inclusive, incessante e decisiva colaboração na construção do Edifício que hoje abriga o Colégio Divina São José e o da residência das Irmãs da Divina Providência.
Em 1944 nomeado Promotor Adjunto da Comarca pelo então Interventor Federal de Santa Catarina, Doutor Nereu de Oliveira Ramos. Co-fundador da Associação Comercial e Industrial de São Bento do Sul e seu presidente por dois mandatos consecutivos: 1972/1973 e 1973/1974. Simultaneamente Secretário Executivo e encarregado do Setor de Propaganda e Publicidade da “Sociedade Amigos de São Bento”, entidade criada para organizar os festejos do primeiro Centenário de Fundação da Cidade, ocorrido em 23 de setembro de 1973. Contando com o amparo do Prefeito Municipal e o patrocínio das Classes Produtoras de São Bento do Sul, que apoiavam o bom êxito da sociedade, as comemorações alcançaram sucesso extraordinário deslumbrando os olhos dos são-bentenses e dos visitantes, com sua beleza e seu bom funcionamento. Agraciado pela Associação Comercial e Industrial, em 1977, com a Medalha do Mérito. Co-fundador, ainda do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Bento do Sul, da Sociedade Desportiva Bandeirantes e da Sociedade de Sudetos Alemães de São Bento do Sul.
Foi desde 1933 sócio da Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento. Sócio também da Sociedade Literária São Bento, da Sociedade Atiradores 23 de Setembro e da Sociedade Desportiva Guarani. Em 1987 condecorado pelo SENAI por serviços prestados ao Centro de Treinamento de São Bento do Sul. Em 1995 foi agraciado com o Diploma de Honra ao Mérito pela Sociedade Atiradores 23 de Setembro. Em 01 de setembro de 2000 galardoado pela Câmara Municipal com o título de Cidadão Benemérito de São Bento do Sul, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados em nosso Município.
No campo literário foi autor de vários livros resgatando partes importantes da história de São Bento do Sul. Os títulos: - “Cousas do Nosso Tempo”, 561 páginas, escrito em parceria com o Cel. Osny de Vasconcelos. Edição esgotada. Em seguida, de sua própria e exclusiva autoria - “São Bento na Memória das Gerações”, 683 páginas, capa dura policrônica, plastificada; História da Igreja Católica de São Bento, 307 páginas, e “História da Comunidade Evangélica Luterana de São Bento do Sul”, 139 páginas. Seu quinto e último livro, que pretendia resgatar a história da Congregação das Irmãs da Divina Providência, em atividade nesta nossa bela cidade desde 12 de janeiro de 1909, está praticamente concluído, porém não foi publicado em virtude de seu falecimento ocorrido no dia 21 de março de 2002.
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